sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

GAIOLA


Você pode alojar seu porquinho em uma gaiola ou cercado no chão, que é a melhor opção no caso de se possuir vários animais.

O tamanho mínimo de uma gaiola para um ou dois animais é de 80x80 cm de piso, sendo que quanto maior for, melhor será a qualidade de vida deles.


Porquinhos-da-índia fazem muita sujeira, sendo necessário limpar o alojamento todos os dias. A gaiola pode ser revestida com jornal, o que facilitará depois a limpeza. Também se pode usar maravalha ou feno. Aconselha-se a não usar madeira ou qualquer material com capacidade de absorção na construção do alojamento, pois são muito difíceis de se limpar completamente; sempre ficará um pouco de urina retida, e o resultado disto será um cheiro desagradável. Também a madeira pode abrigar parasitas, sendo depois muito mais difícil de se exterminar com eles. Além de tudo isso, porquinhos-da-índia são roedores e como tais certamente irão destruir em pouco tempo qualquer coisa que consigam roer, e madeira é uma delas.

Por serem animais tímidos, é necessário que se providencie locais próprios para esconderijo, onde se sintam seguros. Isto pode ser feito usando-se casinhas, que podem ser do tamanho de uma caixa de sapato (se for abrigar um único animal, e maiores se forem mais indivíduos), com uma pequena abertura, suficiente apenas para entrarem com facilidade. Essa casinha pode ser feita com acrílico opaco, que é um material leve e fácil de limpar, mas também pode ser de outros tipos de plástico ou outros materiais. Até mesmo uma caixa de sapato virada de cabeça para baixo com uma abertura pode servir, mas terá que ser trocada regularmente à medida que vai ficando suja.

Jamais aloje seu porquinho-da-índia numa espécie de aquário, como os usados para Hamsters, pois eles necessitam de ventilação.

Cuidados


Quando for comprar seu porquinho-da-índia, certifique-se de que ele esteja saudável e procure por sinais de doenças, tais como: diarréia, pêlo eriçado e opaco, piolhos, áreas peladas e olhos lacrimejantes. Não compre um animal se desconfiar que esteja doente. Procure também por animais jovens, que se adaptarão melhor e mais rápido às novas circunstâncias. Ao trazer o animal para casa, já tenha pronto o seu alojamento. Forneça-lhe alimento e água e o deixe descansar e se recuperar do stress da mudança.

Os potes de comida e água devem ser de material pesado, como cerâmica, para que eles não os derrubem, e que possam ser amarrados nas grades da gaiola. Para a água também se pode usar aqueles bebedouros automáticos especiais para cobaias de laboratório, que mantêm a água mais limpa.

É importante lembrar que porquinhos-da-índia são animais extremamente sociáveis e se sentirão tristes e deprimidos se forem criados sozinhos numa gaiola, principalmente se você não dispuser de muito tempo para dedicar a ele. O ideal é que se tenha pelo menos dois, assim um fará companhia ao outro.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PORQUINHO DA INDIA OU HAMSTER?

Bem, hoje eu vou falar de um tema, que pelo menos, confundiu muito a minha cabeça, e pode confundir a sua também, vamos La…

Eu por muitas vezes me perguntei: “Levo o porquinho, ou um hamster?”


Para você que gosta, e cria roedores, já se perguntou isso? Bem, vamos comentar algumas coisas!

Você não deve pensar, “qual é o melhor”, é importante pesquisar muito antes de ter um dos dois, pois ambos necessitam de cuidados especiais.

Na minha opinião, eles só têm em comum, a classe “roedores”, pois são totalmente diferentes.

Hamsters são de hábitos noturnos, o que significa isso? Eles costumam dormir todo o dia, e fica disposto a noite, para brincar e outras coisas… Mas isso não quer dizer que você só poderá brincar com ele a noite. Ao contrário dos porquinhos, que são de hábitos diurnos, e dormem a noite.

Os hamsters são bem agitados, mais ariscos, não é a toa que é de extrema necessidade a “rodinha” de exercício na gaiola, que é para ele descontrair. Ao contrario, os porquinhos são bem calmos e preguiçosos, não correm nas rodinhas e odeiam exercícios.

Eles são animais totalmente diferentes! Os filhotes, por exemplo, os bebês-hamsters nascem totalmente sem pelos, semelhante aos ratos, ao contrario, os porquinhos já nascem com pêlos, lembrando que hamsters, ratos e porquinhos da índia são de famílias diferentes:

Hamsters = Cricetidae

Ratos = Muridae

Porquinhos da índia = Caviidae

Outro fato muito importante que devemos lembrar é, os porquinhos da índia, não produzem a vitamina C em seu organismo, sendo necessário a reposição dessa vitamina, através de alimentos ricos na mesma.

É importante ler bastante antes de comprar um dos dois, analise o que se adepta mais as suas condições, tempo e disponibilidade. Se você cria os dois, ótimo, são animais perfeitos para se ter como companheiro.

OBS.: Uma coisa que você vai estranhar no começo é a interação entre você e seu roedor. Confesso que é uma coisa desagradável, mais com o tempo eles ficam muito dóceis!

Qualquer dúvida, entre em contato comigo, e pesquise bastante antes de comprar seu roedor, seja ele qual for…

Até mais!!!

*Nota do blog: Leia bastante sobre os bichinhos que você pretende comprar antes de adquirir um. É importante saber como cuidar dele e saber suas necessidades. Depois não tem volta, a responsabilidade é do dono. Boa sorte na escolha de seu pet.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Acessórios

CABANA

Ótimo acessório desde que tenha tecido impermeavel.
OBS.:deve ser lavado todo o dia.
PÓ DE BANHO
É ótimo pois desengordura e da brilho aos pelos.
Tome cuidado para o porquinho não respirar perto do pó.
BANHEIRA
perfeita para dar banho em seu porquinho com o pó.
BOLSA PARA TRANSPORTE
Ótima opção para transportar seu porquinho com comforto e segurança.
OBS.:não recomendado para longas viagens.
CUBO
Este tipo de esconderijo pode parecer bonito mas não é muito recomendado para poquinhos, pois eles irão suja-lo e será dificil de lavar!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

ALIMENTAÇÃO - PORQUINHOS DA INDIA

ALIMENTOS PROIBIDOS

Alguns alimentos podem ser altamente tóxicos para os porquinhos da índia e não deve –se passar por perto da alimentação deles:

Batatas em geral – contêm uma substância parecida com cianeto, é altamente tóxico;


Verduras claras – não supre as necessidades da vitamina C e ainda pode causar diarréias irreversíveis;


Alface – inclui tudo que existe nas verduras claras citada acima, e é uma das verduras que tem sérios problemas de agrotóxicos nas folhagens, além de causar gases e diarréias;

Frutas cítricas – como limão, pode ferir desde a boca ao estômago do seu animal, perigo de aberturas de feridas;

Alimentos humanos industrializados, doces, salgados, frituras – nem pensar! Alguns de nossos alimentos contêm proteína animal, excesso de óleo, e os doces então, tudo muito prejudicial ao seu animalzinho de estimação.

Rações de coelhos que contenha proteínas animais como farinhas ou vísceras de carne ou rações de coelhos de produção contém hormônios que leva um porquinho da índia a óbito.

Sempre leia atentamente as composições de rações para seu porquinho da índia.

FRUTAS

As frutas devem ser oferecidas como petisco também, porque contém altas taxas de açúcar que pode fazer mal principalmente ao intestino de animais herbívoros como os porquinhos da índia. E além de dar cáries. Evite frutas… Mas você pode até oferecer como gostinho pra eles, de vez em quando ou na falta de verduras, desde que não passe mais de um dia com a fruta, o correto é intercalar e ceder frutas como os alimentos que devem ser evitados, apenas 3 x na semana:

Banana –
rico em potássio, dar apenas ¼ de uma banana, de preferência prata ou maça;


Melão – uma fatia fina, dar somente em épocas quentes, porque contém muita água;

Pêra – fatias sem casca;

Maça – dar somente uma fatia grossa, mas sem casca e cortada em cubos, porque pode cortar a boca do animal;

Laranja – o porquinho pode comer laranja, porém tem de ser sem casca, e pedaços sem sementes;

Pêssego – fatias sem a semente.

Côco branco – sem casca, pedaços grossos, uma vez por mês, ajuda limpar de parasitas intestinais.

VERDURAS

Catalonha – algumas regiões no Brasil, muda-se de nome, porém catalonha é a verdura da foto acima de folhas comprimidas e arredondadas, algumas vezes vem pontiaguda. A catalonha contém vitamina C, ferro, e vitaminas do grupo B… Muito saudável;

Almeirão – também pode mudar de nome em algumas regiões, porém ele tem as folhas mais largas, bem grandes na verdade, as folhas mais claras que a Catalonha, porém contém taxas de vitamina C bem relativas e bem saudáveis ao seu bichinho de estimação;

Rúcula – escolher apenas os pés que as folhas estiverem bem escuras, e oferecer para seu porquinho apenas as folhagens escuras… Contém vitamina C assim como todas verduras de folhagem verde;

Chicória – muito boa em todos sentidos, porque também ajuda a trabalhar a parte intestinal e ameniza gases, caso eles tenham. Estimula o apetite, ajuda limpar o fígado e o baço;

Salsinha – muito rica em vitamina C, porém não se de vê dar pra fêmea, porque pode causar esterilidade em roedores;

Rama de cenoura – contém vitamina C, e tem alto teor de fibras;

Mostarda – as folhagens de mostarda também é ótimo pra porquinhos, mas nem todos a acham apetitosa.

Pepino japonês – ceder cru e com casca, pode deixar um inteiro dentro da gaiola, para animais adultos, ou metade pra filhotes;

Cenoura – eles adoram, e ajuda muito a limpar e desgastar os dentes. Deixar sempre com casca e pode dar inteira pra animais adultos;

Tomate – muito rico em vitamina C, porém nunca dar mais que metade de um tomate por dia, a não ser que os tomates sejam orgânicos, para não ter problemas com excesso de agrotóxicos. Pode também dar tomatinhos pra eles como petiscos;

Jiló cru – pode deixar um jiló cru por animal, ele é rico em vitamina C, e ajuda nos desgaste dos dentes;

Pimentão verde – muito rico em vitamina C também deve ser intercalado com outros legumes crus, deve ser cortado em fatias grossas, e retirar as sementes, antes de servir aos animais.

Beterraba – contém ácido lático, e por isto é bom dar somente uma fatia, uma vez por semana.Causa cálculos renais e animais com este problema não deve se alimentar de beterraba.

Milho verde – não tem vitamina C, porém ajuda nos desgastes do dentes dos porquinhos, deve ser cedido junto as verduras e outros legumes.

MAIS SOBRE A ALIMENTAÇÃO

AlimentaçãoOs porquinhos-da-índia são animais essencialmente herbívoros. Na natureza se alimentam principalmente de gramíneas, algumas folhas e flores. Para se obter uma alimentação equilibrada pode-se alimentá-los com ração industrializada específica para porquinhos-da-índia, ou na falta desta, pode-se usar ração de coelhos, e complementá-la com verduras, que deverão ser servidas uma vez ao dia, todos os dias.
Procure não alimentá-los exclusivamente com ração, pois eles necessitam de grande quantidade de vitamina C, encontrada nos vegetais, pois são os únicos animais além do Homem a sofrer carência desta vitamina, apresentando os mesmos sinais de escorbuto. Uma das melhores fontes de vitamina C é a couve; uma das coisas que eles mais gostam é o capim, que sem dúvida é a melhor opção, uma vez que é o alimento natural dos porquinhos.

Atenção!

Alface pode causar diarréia em porquinhos, levando até mesmo à morte. Você pode dar alface ao seu animal, mas lembre-se de sempre dar poucas folhas, nunca os sature de alface; se seguires esta dica, com certeza não terás problema algum.

Alimentação
Importante:
Cuidado ao alimentar seu porquinho-da-índia com ração para coelhos, pois elas não são balanceadas de acordo com as necessidades nutricionais dos porquinhos. O ideal seria que se fornecesse a ração própria para porquinhos, porém como a maioria delas são de marcas importadas e caríssimas, muitas vezes pode ficar inviável economicamente (principalmente se possuir muitos animais!). Nesse caso, é aconselhável olhar as informações sobre composição das diferentes marcas de ração para coelhos e comprar aquela que melhor corresponder às necessidades dos porquinhos (tenho visto algumas bem razoáveis), e complementar sempre com verduras.

A escolha da ração é de extrema importância, tendo em vista a enorme quantidade de problemas e doenças que podem ser evitados simplesmente com uma boa alimentação. Para auxiliar na escolha da ração, abaixo coloco uma tabela com os valores* ideais por Kg de ração para os nutrientes mais importantes para os porquinhos:

proteína

17%

matéria fibrosa

20%

extrato etéreo

3% (máx.)

cálcio

1,5%

fósforo

1%

vitamina A

12.000 UI

vitamina D

1.600 UI

vitamina E

50 mg (mín.)

vitamina C

300 mg


O equilíbrio cálcio/fósforo é de extrema importância, devendo ser o mais próximo da relação 1,5:1 possível; o desequilíbrio desta relação, bem como níveis excessivamente altos de vitamina D na dieta podem ocasionar problemas de calcificações metastáticas e cálculo urinário. Muitas rações para coelhos possuem uma quantidade de vitamina E muito baixa para porquinhos, o que pode levar à problemas reprodutivos e musculares.

É importante salientar que nenhuma ração para coelhos conterá vitamina C, sendo esta a razão pela qual se torna tão importante a suplementação com verduras e frutas frescas.

ALIMENTAÇÃO

Uma alimentação balanceada é a melhor protecção contra estas doenças. Os porquinhos devem ter a possibilidade de comer pequenas quantidades de comida várias vezes ao longo do dia. Isto possibilita que a comida seja transportada continuamente para o estômago e intestino, o que é muito importante neste tipo de animais.

Se o tempo entre duas refeições é muito longo este tráfego é interrompido, o que não é muito bom para o porquinho.

Também existe o perigo deles comerem demais, ou se forem alimentados à base de granulado, poderem beber bastante água, o que faz com que o estômago possa inchar até rebentar. A flora intestinal do porquinho é constituída de forma a que possa trabalhar com comida bastante rica em celulose e tem um pH alcalino de valor 9, só funcionando nesta área de pH.

Se o porquinho fôr alimentado com comida quer contenha muito açucar, o pH desce, fazendo com que a flora intestinal mude e que o porquinho deixe de sintetizar os nutrientes essenciais para ele. Fora isso, pequenas quantidades de açucar pode ser bem-vindas, pois são uma forma de obter energia, que no entanto se não forem sendo gastas pode originar que o animal fique obeso. Porquinhos com uma boa flora intestinal são capazes de sintetizar todos os nutrientes essenciais de que necessitam. Só o ácido ascórbico (Vitamina C) tem de ser adquirido do exterior, dado que não pode ser sintetizado pelos porquinhos.

O mais importante a incluir na alimentação do seu porquinho é o feno. Deve ser uma mistura de diferentes ervas. O feno deve estar totalmente sêco, livre de pó, com uma côr verde e cheiro agradável. Feno estragado, podre ou com bolôr tem de ser evitado. O feno traz a celulose, que como vimos atrás, é muito importante para a alimentação dos Porquinhos-da-índia. Estas fibras são fundamentais dado que obrigam a um uso constante dos dentes de modo a que o animal possa ingerir pedaços mais pequenos.

Por causa disso, muito feno é bom para evitar problemas com os dentes. Também é uma forma de ocupar o tempo, dado que uma quantia considerável de feno leva sempre

algum tempo a ser ingerida e dessa forma o animal não fica entediado sem fazer nada, para além de que estes animais fazem por vezes umas poses divertidas quando estão a comer. Mas só feno não basta, já que deve ser acompanhado sempre com comida rica em vitamina C.

Esta pode ser encontrada em todo o tipo de frutas e vegetais. Também relva alta e ervas frescas oferecem vitamina C aos porquinhos. Se a alimentação destes fôr rica neste tipo de comida, não é necessário comprar suplementos de vitamina C.

O fornecimento de ácido ascórbico puro ou compostos multi-vitamínicos para humanos deve ser evitado , dado que podem gerar uma “overdose” e causar problemas nos rins. Assim, de seguida, eis a lista de alimentos aconselháveis: ervas frescas e compridas, cenouras, pêras, maçãs, alface (em pequenas quantidades), pimentos, pepinos, uvas, coentros, espinafres, tomates, dentes-de-leão, rama das cenouras, trevos, courgetes.

As pessoas que planta ervas ou dentes-de-leão caseiros devem evitar cultivá-los perto da rua ou em sítios onde os cães possam fazer necessidades. E assim que a planta fôr apanhada, deve dá-la imediatamente ao seu porquinho, de modo a que esta não fique estragada.

Para o uso dos dentes deve dar ao seu porquinho pequenos galhos de árvores de fruta ou pedaços de pão sêco. Em geral : quanto mais tempo o animal estiver ocupado com comida, melhor para ele, pois isso provoca o desgaste dos dentes, dado que estes crescem durante a vida toda do animal.
A comida sêca que pode comprar nas lojas de animais ou supermercados, não deve representar mais de 20% da ração diária do animal ( mais ou menos 1 ou 2 colheres de sopa por animal/dia). Girassol, flocos de aveia e nozes não devem ser incluídos dado que têm muita gordura.

Quanto à comida de pacote, não devem ser dados os pedaços muito coloridos e brilhantes( laranja, amarelo, verde, encarnado), dado que contém corantes artificiais.

Uma boa mistura de comida sêca contém : trigo, aveia, milho, granulado, frutos e vegetais sêcos e ainda uma mistura de vitaminas. Com esta alimentação balanceada, não irá precisar mais de uma pedra com minerais.

Todas as coisas que são vendidas nas lojas como doces, embora tenham um visual atraente, não devem ser compradas. Como todos os doces,estes produtossabem muito bem, mas no final são prejudiciais à saúde.

Genéricamente, nada deve ser dado nada que contenha produtos de animais, proteínas animais, ovos ou leite e seus derivados, tendo em vista que os Porquinhos-da-Índia são animais HERBÍVOROS.

Fotos da Piggy













Porquinhos e coelhos




Os porquinhos e os coelhos são animais que gostam muito de companhia e quando isso não acontece sentem-se muito sós. Este tipo de animais não devem ser colocados em gaiolas individuais, e todos os que já viram coelhos e porquinhos em grupo concordam com isso.
Sem dúvída que o melhor companheiro para um porquinho ou coelho é um animal de mesma espécie, no entanto existe a possibilidade de coexitirem ambos no mesmo alojamento, o que embora não seja o ideal, é bem melhor do que ficarem sozinhos.
Porquinhos e coelhos não falam a mesma língua e para viverem juntos, devem ser escolhidos animais jovens ou já com experiência em interagir com outras espécies, pois isso facilitará a vivência em conjunto. Coelhos mais velhos, especialmente fêmeas, podem ser bastante agressivos, podendo causar grande dano aos porquinhos e até mesmo matá-los.
O alojamento para esta coexistência deve ser uma gaiola grande, de modo que os animais não fiquem muito juntos, mas cada um tenha o seu próprio espaço. Se fôr possível os animais devem ter carácter dócil e calmo, pois isso ajuda em muito tê-los juntos. Coelhos fêmeas podem ter dificuldades em aceitar outros coelhos, mas podem aceitar um porquinho. No entanto, uma pessoa pode ter certeza de uma coisa : os animais só se aceitam mutuamente e vivem a vida junto um do outro, sendo raro que existam reais amizades. O facto de viverem em conjunto faz com que se sintam menos sozinhos, ma so seu comportamento habitual não se desenvolve, pois o "outro" que vive com ele é completamente diferente.
Algumas pessoas dizem que é impossível tê-los juntos e outras dizem que não há problema. A nossa experiência diz-nos que não é uma coisa fácil de dizer. Ter apenas um animal é sempre mau e o ideal é juntá-lo a outro da mesma espécie, mas existem sempre soluções de compromisso.
Na nossa experiência coelhos machos jovens foram sempre amigáveis com os porquinhos e coelhos fêmeas sempre agressivos. Os coelhos são muito mais fortes que os porquinhos e podem ter reacções agressivas em situações que um porquinho não esteja à espera ( ou mesmo o dono). Podem magoar então o porquinho seriamente. Portanto para precaver uma situação dessas é importante ter sempre um sítio na gaiola onde o porquinho se possa esconder sem que o coelho o possa seguir. Por vezes os coelhos machos adultos mudam repentinamente o comportamento de animais pacíficos para agressivos. Nesses casos o animal deve ser separado de modo a evitar riscos. Nesses casos pode-se pensar na castração do coelho.
Nós pessoalmente pensamos que a solução de dois porquinhos com um coelho talvez seja uma solução mais aceitável do que um porquinho e um coelho, se realmente houver necessidade de partilharem o mesmo alojamento. Esta opinião é baseada apenas na nossa experiência com os animais, não sendo pois uma ideia generalizada. O ideal é sempre ter dois parceiros da mesma espécie juntos.

Porquinho selvagem(cavia aperea)



Os ancestrais dos nossos porquinhos são os porquinhos selvagens que ainda vivem em grande número em liberdade. Estes vivem numa grande área do continente Sul-Americano. Podem ser encontrados tanto nos campos, como nas savanas, florestas e mesmo montanhas até uma altura de 4500 metros. Os porquinhos selvagens vivem em tocas por debaixo da terra ou em buracos nas rochas.
São animais sociais que vivem em grupos estruturados hierarquicamente. Um grupo consiste num macho adulto , denominado de alfa, várias fêmeas e suas crias e o número de elementos varia entre 5 e 20. Estes grupos podem viver próximos de outros grupos. O macho quando atinge a puberdade, cerca dos três meses, é expulso do grupo pelo macho dominante e vai procurar formar o seu grupo com outras fêmeas.
Os porquinhos selvagens estão activos de madrugada e saem das tocas aos nascer e pôr do sol para irem procurar comida. Durante o dia ficam nas tocas a dormir.
São animais vegetarianos puros. Comem normalmente ervas, folhas, casca de árvore, frutas e sementes.
A côr do pêlo é genticamente igual à côr agouti dourado ( de aparência acastanhada ) dos porquinhos de estimação. No entanto tende mais para o castanho acinzentado do que para o castanho avermelhado, sendo uniforme ao longo do corpo. O seu pêlo têm uma estrutura mais áspera, porque alguns dos pêlos são mais longos e destacam-se do corpo.
Na estrutura do corpo existem grandes diferenças para os seus parentes domésticos. Os porquinhos selvagens são mais delgados, com pernas mais fortes, que lhes permitem serem muito ágeis e darem saltos de 70 cm. O peso varia entre os 500 e os 600 gramas para animais adultos. A cabeça é mais longa com um nariz menos arredondado, orelhas espetadas e olhos escuros.
Algumas pessoas têm porquinhos selvagens em cativeiro. No entanto não deve ser esquecido que eles pertencem ao mundo selvagem e não são animais de estimação. Não são muito amáveis e não é fácil tê-los como animais domésticos. Precisam de uma gaiola muito grande quer lhes ofereça possibilidade de correrem. Têm também muitos problemas com a comida para porquinhos domésticos. É sempre um grande esforço ter animais selvagens em casa e a pessoa deve pensar se não é melhor adquirir um domesticado.

Reprodução

Porquinhos-da-índia, assim como a maioria dos roedores, se reproduzem com uma rapidez fantástica. As fêmeas atingem a maturidade entre um e três meses de vida, e os machos aos dois meses. Elas entram no cio basicamente uma vez a cada dezoito dias, sendo que este dura cerca de vinte e quatro horas; mas a simples presença do macho pode fazer com que sua ovulação ocorra antes do tempo previsto.

Nunca aloje mais do que um macho numa mesma gaiola com fêmeas.


Dois machos adultos brigarão sempre pelas fêmeas, inferindo mordidas profundas uns nos outros, e se o espaço for pequeno a coisa fica ainda mais feia, pois o perdedor não terá para onde fugir.

Nunca reproduza fêmeas com menos de 400 g ( ou com menos de 3 meses de idade ), pois fêmeas muito novas podem perder a cria ou ter dificuldades na hora do parto.


Reprodução Gestação e Parto

A gestação dura em torno de sessenta e oito dias. Em geral, a gravidez não apresenta nenhum problema e o parto é fácil. Na maioria das vezes as fêmeas dão à luz durante a noite. Elas limpam seus filhotes e ingerem os restos da placenta. Se houver outras fêmeas junto, freqüentemente irão ajudar a mãe a limpar a cria. Os filhotes já nascem de olhos abertos, peludos e muito ativos, ao contrário da maioria dos roedores. Poucas horas após o nascimento dos filhotes já estão aptas a engravidar novamente.

No segundo dia de vida estão prontos para ingerir alimentos sólidos. Podem ser desmamados entre dezessete e trinta dias.


Quanto maior o número de filhotes que a fêmea tiver para amamentar, mais tempo eles terão que ficar com ela; como a fêmea possui apenas duas mamas, ninhadas de quatro ou mais filhotes não devem ser separadas da mãe antes dos trinta dias. As fêmeas amamentam em pé e todas as fêmeas com crias em idade semelhante amamentam os filhotes umas das outras. A ocorrência de partos prematuros com perda de filhotes é rara, mas existe o risco.

Para aumentar as chances de uma gestação normal, evite a manipulação das gestantes, evite mudanças na vida do animal, que possam causar stress (não altere muito a alimentação neste período, não a transfira para uma gaiola nova, não a apresente para novos animais, etc.), não acasale fêmeas acima do peso, não acasale fêmeas muito jovens e não permita que as fêmeas se acasalem seguidamente.


Há casos de fêmeas criadas em ambientes com excesso de fêmeas ou que ficaram isoladas de machos por um tempo considerável de suas vidas que desenvolveram comportamentos masculinizados, chegando a realizar corte e mesmo tentar cobrir outras fêmeas. Quando fêmeas com este comportamento engravidam podem muitas vezes rejeitar a cria.

Doenças

Os porquinhos-da-índia são animais resistentes às doenças porém, é muito importante fazer exame periódico verificando o aspecto e a sanidade dos animais. Muitas das doenças provem do manejo errado: da falta de higiene nos alojamentos, superpopulação, ambientes com pouca ventilação ou temperaturas elevadas, correntes de ar e ainda alimentação inadequada.

A melhor prevenção é conservando as instalações limpas, bem ventiladas e fazer a verificação periódica nos animais, afastando também certos males como piolho, sarna e vermes. Não esquecer de colocar em quarentena qualquer novo animal introduzido na criação e manter uma alimentação fresca e balanceada. Normalmente quando o animal está doente ele se torna triste e seus pêlos ficam secos e arrepiados. Dentre as enfermidades que podem eventualmente aparecer numa criação estão as seguintes:

BACTERIANAS

1 - Salmonelose: produzida pela Salmonella thyphimurium (a mais comum, ainda que também por outros tipos de Salmonella com sintomatologia muito similar). É uma enfermidade que se difunde rapidamente produzindo alta mortalidade, principalmente para os animais em crescimento. É provavelmente a mais letal de todas as enfermidades dos porquinhos-da-índia.
2 - Pseudo tuberculose: Produzida pela P. pseudo tuberculosis. É uma enfermidade crônica caracterizada por nódulos sebosos, especialmente nódulos linfáticos e vísceras. Geralmente é contraída pela boca. As lesões individuais iniciam-se com pequenos focos necróticos que vão aumentando de tamanho até sobressaírem na superfície do órgão ou glândula e quando cortados apresentam um pus fluido, espesso e cremoso.
3 - Pneumonia: Enfermidade respiratória causada por bactérias, provavelmente a mais comum, principalmente em se tratando dos porquinhos-da-índia de laboratório. Produzida pela Klebsilla pneumaniae, Pasteurella Multocida, Bordetella bronchiseptica, Streptococcus pyogenes e pneumonice. Os sintomas são espirros, olhos lacrimejantes, tosse, além do decaimento do animal. É uma enfermidade contagiosa, sendo necessária a separação dos animais afetados e às vezes até a destruição da colônia e um recomeço com um novo grupo de animais.
4 - Abscessos subcutâneos: Enfermidades também comuns nos porquinhos-da-índia, causadas por qualquer um dos variados gêneros de bactérias. 5 - Linfoadenite cervical: Também bastante comum, é causada pelo Streptobacillus moniliformes ou Streptococcus.

VIRAIS

1 - Adenite Salival: Inflamação e irritação das glândulas salivares, também conhecida como parotidite. A enfermidade é simples e o animal se recupera completamente entre 7 e 14 dias.
2 - Coreomeningite:
Raramente ocorre em porquinhos-da-índia.
3 - Paralisia Infecciosa:
Debilidade e paralisia gradual das extremidades, especialmente dos membros traseiros, podendo-se também paralisar a bexiga.
4 - Miosite Infecciosa:
Inflamação e edema nas patas traseiras. Não se sabe ao certo qual o vírus que a produz, podendo ser de origem dietética ou hereditária.

PARASITÁRIAS

Nos porquinhos-da-índia é muito difícil o aparecimento de parasitos internos, mesmo para os animais domésticos, geralmente criados no chão. Já os ectoparasitos, ou seja, parasitos externos, são encontrados com facilidade inclusive em animais de laboratório.

ENTRE OS MAIS COMUNS ESTÃO:


1 - Piolhos - Vivem sobre as escamas da pele, causando irritações consideráveis. Geralmente aglomeram-se ao redor das orelhas e ocasionam áreas peladas em conseqüência das picadas. É muito difícil a eliminação completa dos piolhos, mas são controlados através de submersão e pulverização com inseticidas apropriados.
2 - Ácaros e insetos: Os animais criados em laboratórios raramente são infestados por ácaros. Porém quando a criação é doméstica os porquinhos-da-índia estão mais propensos ao ataque dos parasitas. O controle é fácil e realizado através de submersão e pulverização em solução sarnicida e inseticida, as quais, se usadas em dosagem correta, não provocam nenhum tipo de toxidade aos animais.



CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS


1 - Coccideose: Os protozoários vivem no intestino e aí se reproduzem com velocidade, matando células epiteliais e deixando uma superfície ulcerada, inchada e sangrando, não permitindo que o intestino funcione normalmente.
Os animais recuperados normalmente são imunes, mas são portadores e a transmissão se dá pelas fezes de outros animais da mesma espécie.



CAUSADOS POR FUNGOS


1 - Mucormicose: Um mofo concentrado sobre o feno e ferragem. Os únicos sintomas geralmente observados são causados por infecção dos nódulos linfáticos do mesentério pelo fungo, dando origem a uma grande massa benigna no abdome.



CARÊNCIAS


1 - Escorbuto: é a deficiência da Vitamina C. O escorbuto provoca um transtorno no tecido conjuntivo produzindo hemorragias, especialmente ao redor das costelas e articulações, assim como rigidez nas partes traseiras com inflamação e hemorragia na planta das patas. Os principais sintomas são dificuldade para andar, perda de peso constante e pêlo sem brilho. Com o tempo aparecem articulações inflamadas e gengivas sangrando ao redor dos dentes soltos.

Raças

Existem diversas raças de porquinhos-da-índia, embora pouco conhecidas no Brasil. Em países europeus e nos Estados Unidos, as raças são bem caracterizadas e há inclusive diversas exposições com prêmios aos melhores representantes de cada raça. A ACBA (American Cavy Breeders Association) é a associação de criadores de porquinhos-da-índia dos E.U.A.

Abissínio

Abissínio: De pêlo curto, formando rosetas, o Abissínio padrão possui dez rosetas. Existe também o Abissínio-Cetim, quando as rosetas possuem um brilho acetinado.



Dálmata
Dálmata: De corpo com machas pequenas. Cabeça com marcas laterais. As manchas podem ser de qualquer cor. Os Dálmatas carregam um gene letal recessivo, por isso nunca devem ser cruzados entre si. Como a cor dálmata é dominante, se cruzados com animais de outras cores, os filhotes nascerão Dálmatas.


Self


Self: De pêlo curto e liso, corpo inteiro da mesma coloração.




Peruano

Peruano: De pêlo extremamente longo e sedoso. É considerada a mais bela raça. Criá-los exige paciência, uma vez que os longos pêlos necessitam ser escovados constantemente. Também há o Peruano-Cetim. Penteado o pêlo deve ter forma circular.


Silkie
Silkie: Muito parecido com o Peruano, mas geneticamente é um Americano de pêlo comprido. A maior diferença para o Peruano consiste no fato de que o pêlo do Silkie cresce atrás da cabeça e para trás. Penteado, o pêlo deve ter forma de gota. Também existe na variedade cetim.


Teddy


Teddy: Ele possui esse nome por lembrar um ursinho de pelúcia. O pêlo é curto, denso e crespo. Também existe na variedade cetim.



Agouti


Agouti: A cor originária dos porquinhos, a cor selvagem e dominante. Pêlos pretos com a pontinha marrom e preta.



Texel


Texel: Pêlo longo e crespo, é uma mistura do Rex com o Silkie.






Himalaio
Himalaio: É branco de olhos vermelhos, com as extremidades do corpo escuras. Existe nas cores preto e chocolate.



Coronet


Coronet: Igual ao Silkie, mas com uma crista na cabeça.




Dutch


Dutch: Com marcas coloridas na cabeça e região traseira.




Casco de Tartaruga


Casco de Tartaruga: Com pêlos preto, branco e marrom, as cores não podem se misturar.





Comportamento

Os porquinhos-da-índia são animais de natureza incrivelmente sociável, capazes de relações e estruturas sociais complexas. Mas ainda há muito que não sabemos sobre eles. São animais que vivem em grupos rigidamente estruturados. Há um macho líder, que tem o domínio sobre o território, fêmeas e comida. Com várias fêmeas e filhotes, além de jovens machos subordinados.

O macho líder, geralmente o maior e mais forte, impossibilita que outros machos já maduros se acasalem, se alimentem junto com os outros, e, até mesmo, que utilizem o mesmo refúgio que o resto do grupo.


Por isso, é comum os jovens machos viverem ao redor do grupo, na periferia, sempre mantendo uma distância saudável do macho líder. Porém, muitas vezes, ficam escondidos e esperam o líder se afastar para sorrateiramente buscar a apetitosa comida e ir atrás das fêmeas. Muito embora eu nunca tenha observado porquinhos-da-índia verdadeiramente selvagens, suponho que esse comportamento do líder leve os jovens machos a abandonar o seu grupo de origem para formar seus próprios.

Em cativeiro, no entanto, todos machos que nascem, crescem sabendo que determinado macho é o dominante. Depois de adultos, mesmo sendo mais fortes, não enfrentarão o líder, a menos que este já esteja muito velho, pois vivem com um sentimento de inferioridade e medo constantes. Já as fêmeas não enfrentam uma realidade tão dura. Apesar de haver hierarquia entre elas, não são tão agressivas umas com as outras, e jamais correm o risco de serem expulsas do grupo. Todas são sempre bem aceitas pelo macho líder em qualquer situação. Na verdade, são elas, muitas vezes, as causas de tanta rivalidade entre os machos. Há algumas referências de que as fêmeas podem lutar entre si por status, mas jamais irão expulsar as perdedoras ou de baixa posição social, nem irão privá-las de comida e acasalamento, como fazem os machos entre si.

Comportamento

Elas parecem não se importar com quem vão acasalar: é de quem chegar primeiro. Talvez por isso o líder tenha que manter uma vigilância constante sobre elas, o que deve ser meio estressante quando se tem uma média de dez ou mais fêmeas no grupo.


A corte envolve um comportamento bastante característico que inclui sons e linguagem corporal.

O macho se aproxima da fêmea fazendo "prrrrr" e "rebolando" (fica parado levantando ora uma pata traseira, ora a outra); esta dança é chamada de "Rumba". Mesmo se a fêmea estiver no cio, irá ignorá-lo no início. Depois tentará se aproximar e ele ou ela irá levantar a cabeça para o outro lhe lamber o pescoço. Esse é um sinal de carinho e parece ser definitivo para mostrar que a fêmea está pronta, embora algumas vezes seja suprimido da corte.

As fêmeas depois de grávidas passam a evitar os machos e perto da hora do parto, procuram um lugar seguro para dar à luz. Apesar das fêmeas serem boas mães, não são lá muito carinhosas. Muitas vezes caminham por cima de seus filhos fazendo-os rolar no chão; na hora da comida são capazes de arrancá-la da boca dos pequenos, mesmo que haja alimento de sobra, e isto pode ser feito com tal violência que pode levantar o filhote do chão. Mas defenderão ferozmente sua cria de qualquer agressor e atenderão correndo cada vez que gritarem por atenção.

Podem formar berçários, ou seja, um local onde ficam todos os filhotes de todas as fêmeas, e todas as fêmeas amamentam todos os filhotes. Em geral, o local do berçário não é o mesmo que o resto do grupo utiliza como refúgio. Os filhotes podem ser deixados sozinhos por várias horas enquanto a fêmea se alimenta.


Importante:
Fêmeas criadas na ausência de machos podem se tornar bastante agressivas com fêmeas estranhas e até mesmo com filhotes (de ambos os sexos). Para se diminuir essa agressividade, pode-se colocar um pouco de perfume na fêmea dona do território e na fêmea estranha, a fim de mascarar as diferenças de odores; o ideal é que se faça a apresentação dos animais em território neutro e amplo, a fim de reduzir as disputas e permitir que a fêmea mais fraca fuja caso se sinta muito ameaçada. Seguindo-se essas regras, normalmente as fêmeas acabam por tornar-se amigas, e após algumas horas não deverá haver mais atritos entre elas.

Dois porquinhos machos praticamente SEMPRE acabarão brigando quando atingirem a idade adulta (mais de 10 meses), a menos que mantidos em um cercado suficientemente grande pra que cada um possa ter o seu próprio território. Quando criados em gaiolas, aconselho a somente manter juntos machos jovens e sem a presença de fêmeas. A briga de dois machos adultos costuma ser muito séria, podendo inclusive resultar na MORTE de um ou ambos os animais.

Por essa razão, aconselho enfaticamente que NUNCA se deixe dois machos adultos juntos, mesmo que a princípio estes pareçam se dar bem.

LINGUAGEM DOS PORQUINHOS
  • Cuíí, cuíí, cuíí ! = Chamar a atenção de alguém. Pode ser o filhote abandonado, chamando por sua mãe ou um porquinho faminto implorando por comida ao seu dono.
  • Cuíííííííííííí !!!!! = Simboliza medo e desespero.
  • Purr = Prazer e segurança. Pode ser emitido por um macho fazendo a corte, ou por um porquinho-da-índia sendo acariciado.
  • Drr = Sinal típico de alerta a sons desconhecidos, altos ou desagradáveis.
  • Resmungo, som baixo e curto = Manter contato com os outros.
  • Bater os dentes = ou estão brabos ou querem avisar o oponente de que não estão gostando de algo.
  • Chorinho = Som normalmente emitido pela fêmea não receptiva às tentativas de corte do macho.